Search
Close this search box.

Endividamento recorde dos brasileiros reflete alta dos gastos públicos, perda de confiança no arcabouço fiscal e desajustes na condução econômica do governo.

O Brasil registrou, em 2025, a marca de 76,6 milhões de inadimplentes, segundo dados da Serasa. O total de dívidas ultrapassa R$ 457 bilhões, evidenciando um quadro de fragilidade econômica que se intensifica sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Enquanto famílias enfrentam dificuldades para honrar compromissos financeiros, o governo federal acumula críticas por aumentar despesas públicas sem garantir o reequilíbrio das contas. Desde o início do mandato, houve ampliação de gastos com folha de pagamento, programas sociais e reonerações pontuais, mas sem cortes estruturais ou controle efetivo do déficit.

O plano fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sofreu desgaste após sucessivas revisões de metas e concessões políticas. Em agosto, o governo admitiu que dificilmente cumprirá a promessa de déficit zero em 2025, lançando dúvidas sobre a viabilidade do novo arcabouço fiscal.

Com a perda de credibilidade nas metas fiscais, o impacto se espalha pela economia: juros mais altos, crédito restrito e desconfiança dos investidores. Esse ambiente, somado à inflação persistente, contribui diretamente para o superendividamento da população e o aumento da inadimplência.

Economistas alertam que, sem um ajuste fiscal sério e sustentável, a economia continuará pressionada. “A conta chegou para o governo — e está sendo paga pela população”, afirma o economista-chefe de uma consultoria paulista, que preferiu não se identificar.

DESTAQUES

Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial