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Um vídeo recente de Elon Musk, gravado durante o WELT Economic Summit em janeiro de 2025, viralizou nas redes sociais ao mostrar o bilionário criticando o uso indiscriminado do termo “extrema-direita” pela mídia. Segundo Musk, ideias moderadas e políticas que eram consideradas de centro ou centro-esquerda até 10 ou 15 anos atrás agora são rotuladas como extremistas para desacreditá-las.

“Extrema-direita deveria se referir a regimes autoritários que promovem guerras, genocídios ou práticas totalitárias — não a políticas de imigração sensatas ou de defesa de fronteiras”, afirmou Musk. Ele citou como exemplo discursos de Barack Obama e Hillary Clinton sobre imigração, que, segundo ele, soariam hoje idênticos aos de Donald Trump nesse tema.

Para Musk, essa “redefinição imprecisa” é resultado de uma guinada política para a esquerda em governos que se enxergam como centristas, mas que, em comparação histórica, estariam à extrema esquerda do espectro político. “É propaganda”, resumiu. “As pessoas associam ‘extrema-direita’ a algo ruim, então rotulam coisas de senso comum como extrema-direita, o que é absurdo.”

Repercussão imediata

O vídeo gerou intensa repercussão nas redes sociais, com apoiadores destacando que Musk verbalizou um sentimento crescente entre eleitores moderados: a banalização de termos fortes para rotular adversários políticos. Críticos, no entanto, acusam Musk de minimizar riscos reais da radicalização à direita e de fazer generalizações sobre a mídia.

Um debate sobre linguagem política

Especialistas em comunicação e ciência política veem no discurso de Musk um reflexo da polarização atual. “Quando tudo vira extrema-direita ou extrema-esquerda, perde-se a capacidade de diferenciar entre divergência democrática e radicalismo de fato”, comentou um analista ouvido pelo Litoral.

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