O discurso de Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia-Geral da ONU foi um amontoado de chavões vazios, frases feitas e contradições grotescas. Tentando posar de estadista, Lula entregou clichês de quinta categoria e mostrou incapacidade de tratar com seriedade e profundidade temas centrais do cenário global.
Enquanto falava de soberania, democracia e direitos humanos, seu próprio governo promove censura, perseguição política e alianças com ditaduras. Ao atacar a desigualdade e exaltar direitos sociais, esqueceu que foi seu partido que mergulhou o Brasil em escândalos de corrupção, sufocou a liberdade econômica e empobreceu milhões. Citou a fome como se fosse novidade, mas foram os anos de governos petistas que mantiveram o país refém da miséria, sempre usando o sofrimento do povo como palanque político.
Todos sabem que Lula e a esquerda brasileira não defendem de fato o povo palestino. Na verdade, odeiam Israel — não por razões humanitárias, mas por ele ser uma democracia liberal, ter uma economia de livre mercado e uma civilização sustentada pelos valores judaico-cristãos. Esse incômodo ideológico explica o tom hostil contra Israel, ao mesmo tempo em que Lula suaviza ou ignora regimes autoritários e grupos terroristas.
A hipocrisia ficou ainda mais evidente quando Lula criticou Israel e, de forma indireta, defendeu o Hamas, tratando terroristas como aliados enquanto condena democracias consolidadas. Em vez de se apresentar como líder de uma nação responsável, preferiu usar a tribuna internacional para reforçar sua retórica ideológica ultrapassada e autoritária.
A verdade é que o discurso de Lula não representou o Brasil, mas sim a visão distorcida de um presidente que prefere bajular ditadores a defender os interesses nacionais. A ONU serviu apenas de palco para sua retórica enganosa, enquanto o mundo inteiro percebe que, sob sua liderança, o Brasil se transformou num anão diplomático, perdendo prestígio e credibilidade.
