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Alagoas encerrou 2024 com R$ 11,4 bilhões em dívida consolidada, equivalente a 69,25% da Receita Corrente Líquida (RCL) do estado, segundo dados oficiais. O valor representa um aumento expressivo em operações de crédito realizadas pelo governo Paulo Dantas, que se somam ao endividamento herdado de gestões anteriores e ao impacto da alta da taxa Selic, elevando o custo do serviço da dívida.

Em comparação histórica, a relação entre dívida consolidada e RCL era de 177,8% em 2015, mostrando uma redução percentual significativa, mas o montante absoluto ainda impõe desafios fiscais relevantes ao governo estadual.

Especialistas alertam que o crescimento do endividamento compromete a capacidade de investimento do estado, restringe políticas públicas e aumenta a vulnerabilidade fiscal a longo prazo. Parte da dívida recente foi contraída para financiar novos projetos e cobrir despesas correntes, ampliando a pressão sobre o orçamento.

O governo, por sua vez, afirma que busca equilibrar a necessidade de investimento em infraestrutura, saúde e educação com o controle fiscal, mas a escalada de empréstimos levanta questionamentos sobre sustentabilidade e transparência na gestão pública.

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