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A ditadura chinesa mantém delegacias clandestinas em diversas cidades ao redor do mundo, incluindo São Paulo, Nova York, Londres e Los Angeles. Essas unidades, oficialmente denominadas “estações de serviço policial no exterior”, foram estabelecidas por províncias chinesas como Fuzhou e Qingtian, com o objetivo de monitorar e intimidar dissidentes e exilados políticos.

Em Nova York, um homem de 60 anos se declarou culpado por operar uma dessas delegacias secretas no bairro Chinatown. Ele admitiu ter auxiliado na identificação de ativistas pró-democracia e na destruição de evidências durante investigações do FBI.

Em Londres, a construção de uma “super embaixada” no Royal Mint Court gerou protestos e preocupações entre ativistas, que temem que o local seja utilizado para vigilância e repressão de dissidentes, especialmente de Hong Kong.

No Brasil, especificamente em São Paulo, há registros de uma estação de serviço policial no exterior vinculada ao Departamento de Segurança Pública de Fuzhou. Embora a função principal seja auxiliar cidadãos chineses com serviços administrativos, há preocupações sobre possíveis atividades de vigilância e controle de dissidentes.

Especialistas alertam que essas operações representam uma violação da soberania dos países anfitriões e um risco à segurança nacional, especialmente em tempos de crescente vigilância digital e repressão política.

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