O Brasil entrou oficialmente na fase mais intensa do populismo eleitoral. Vale-gás, luz para todos, isenção do Imposto de Renda, CNH gratuita, “reforma” do Minha Casa Minha Vida e até estímulos financeiros diretos — tudo já mira 2026, com um pacote de promessas cuidadosamente desenhado para impressionar o eleitor.
Enquanto a população observa, ninguém sabe se o país terá recursos para arcar com essa conta bilionária. A situação se agrava quando se considera que a dívida pública brasileira já ultrapassa 80% do PIB, consumindo boa parte da arrecadação do governo e limitando a capacidade de novos gastos.
Especialistas alertam que, ao ignorar limites orçamentários e focar no imediatismo eleitoral, o governo aumenta a pressão sobre as finanças públicas, elevando o risco de endividamento crescente e de cortes futuros em áreas essenciais. Para quem está no palanque, a prioridade não é a responsabilidade fiscal: é a campanha permanente.
O paralelo é claro: cada promessa eleitoral representa uma nova parcela de dívida futura, que será paga pelos contribuintes. A crítica não vem apenas de opositores; economistas independentes apontam que esse tipo de política cria expectativa irreal e compromete a sustentabilidade econômica do país.
No fim, a pergunta que permanece é inevitável: o Brasil conseguirá sustentar este populismo desenfreado, ou será o eleitor que, em 2026, terá de arcar com a conta?