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Em 2023, nove estados brasileiros registraram taxas de pobreza superiores a 50%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE. O levantamento revela que milhões de brasileiros vivem com menos de R$ 665 mensais per capita, valor considerado a linha de pobreza pelo Banco Mundial.

Dos nove estados, o Nordeste concentra oito: Maranhão (51,6%), Alagoas (50,4%), Bahia (49,7%), Pernambuco (48,5%), Piauí (47,9%), Paraíba (47,5%), Ceará (46,8%) e Rio Grande do Norte (44,1%). O único estado fora da região é o Acre (51,5%), na região Norte.

Especialistas apontam que a persistência da pobreza não se explica apenas por desigualdade histórica, mas também pelo estatismo, centralismo, intervencionismo, excesso de burocracia e altos impostos, que limitam a iniciativa privada e fazem do Estado a locomotiva do crescimento. Sem produção, poupança e investimentos privados, o crescimento se mantém frágil e passageiro, e programas assistenciais isolados não rompem ciclos de dependência.

Economistas reforçam que a redução da pobreza exige reformas estruturais, estímulo à economia produtiva e políticas públicas que promovam educação, geração de empregos e inclusão social, combatendo a dependência do Estado e criando oportunidades reais de autonomia econômica para milhões de brasileiros, especialmente no Nordeste, epicentro da miséria no país.

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