Deputados da oposição defenderam nesta terça-feira (18/11) a convocação do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de Frei Chico, irmão do presidente Lula, para prestarem esclarecimentos na CPMI que investiga fraudes no INSS. A movimentação ocorre após acusações de que Messias teria sido informado previamente sobre o esquema e teria se omitido, supostamente blindando o Sindnapi e pessoas próximas ao governo.

As denúncias ainda não foram comprovadas oficialmente, mas ganharam força após declarações de parlamentares que afirmam ter acesso a documentos e depoimentos que indicariam conhecimento prévio das irregularidades. A oposição pressiona para que Messias seja ouvido “com urgência” pela comissão.

O Sindnapi nega qualquer envolvimento em irregularidades. A AGU também não comentou, até o momento, as novas acusações sobre suposta omissão. Integrantes da base do governo classificaram o movimento como tentativa de politizar a investigação.

A CPMI do INSS analisa um esquema que teria facilitado concessões irregulares de benefícios. O caso envolve servidores, intermediários e filiados a entidades representativas. Os parlamentares afirmam que a convocação dos citados é necessária para esclarecer o fluxo de informações e identificar eventuais responsabilidades políticas.

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