Na noite de ontem, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou suas alegações finais contra Filipe Martins e, no documento, admite expressamente que a suposta “minuta do golpe” não existe nos autos. Segundo o texto, não há qualquer prova material de que o documento tenha existido e muito menos de que Filipe Martins tivesse qualquer vínculo com ele.
Além disso, a própria PGR reconhece que todas as testemunhas e os demais réus negaram a presença de Filipe em qualquer reunião relacionada ao caso. Apesar disso, a acusação insiste na condenação, baseando-se exclusivamente no depoimento de Mauro Cid, apontado como mentiroso por críticos do processo.
O episódio levanta dúvidas sobre a imparcialidade do julgamento e sobre a consistência das acusações. Especialistas jurídicos alertam que a insistência em condenação diante da ausência de provas materiais e da negativa de testemunhas compromete a credibilidade do processo e pode gerar um precedente perigoso para a Justiça.